«(…) A Bahia não é cidade de contrastes. Não é não (…)
Tudo aqui se interpenetra, se funde (…) sendo duas ou mais coisas ao mesmo tempo (…)
De contrastes seria se fosse uma cidade com coisas que uma nada tem que ver com a outra, mas aqui tudo tem que ver. Tudo está alinhavado, tudo surge de seu bojo magico com grossas raÃzes, profundas raÃzes que se alimentam de rezas, ladainhas, orikis, alujás, farofas de azeite o ano todo, bacalhau na semana santa, trêmula luz de velas nos altares e água fresca nas quartinhas dos pejis. Tudo misturado(…)»
Carybé